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Image by Sharon McCutcheon

Identidade de Género

Bernardo Marques, Francisco Lubamba, Francisco Pereira, Guilherme Vicente, Guilherme Costa, Guilherme Pereira e Sofia Faria

A identidade de género diz respeito a como uma pessoa se sente em relação ao seu próprio género. Este termo pode frequentemente ser confundido com sexo que é definido pela anatomia da pessoa e, por isso, não pode ser confundido com a palavra género, que, por sua vez, se refere a como alguém se identifica consigo próprio.


A identidade de género também pode ser confundida com orientação sexual, que nada tem a ver, pois esta última diz respeito à maneira como uma pessoa se sente em relação a outra em termos de atração.


Existem vários tipos de identidade de género, sendo eles: cisgénero (identifica-se com o sexo de nascença); transgénero (identifica-se com o género oposto ao seu sexo); e não-binário (não se identifica com nenhum dos géneros). Também é frequente confundir os termos transgénero e transsexual, mas sendo possível distingui-los: uma pessoa transgénero apenas se identifica com o oposto do seu sexo de nascença, enquanto que um transsexual, para além de se identificar com o género oposto do seu sexo de nascença, sofreu uma operação de mudança do órgão sexual.


Este tema é bastante polémico nos dias de hoje por ser um assunto que é ainda pouco divulgado. Tal como a sexualidade, a identidade de género pode ser considerada tabu e até um tema de ofensa para muita pessoas que ainda não se conformaram com as mudanças que decorrem na sociedade ao longo do tempo, considerando “anormal” ou “anti-natural” a pessoas que simplesmente se identificam de forma diferente.


As pessoas pertencentes a esta comunidade sofrem discriminação, estigma e desigualdade sistemática. Alguns dos seus problemas mais comuns são:

  • Falta de proteção legal - muitas pessoas transgénero são discriminadas em todo o seu quotidiano, seja no local de trabalho, em restaurantes, lojas e (especialmente dos Estados Unidos) ainda há debates acerca de transsexuais frequentarem as casas de banho públicas;

  • Estigma, discriminação e assédio - como dito anteriormente, com gente que se recusa a aceitar os diretos das pessoas trans, membros desta sociedade são vítimas de bullying, violência extrema e assédio, sendo chamados de predadores sexuais ou até doentes mentais. Devido a estas ações, transgéneros têm muitas vezes medo de sair à rua e até de votar;

  • Identificação civil - em certos países, pessoas transgénero não são  autorizadas a mudar o seu sexo de nascença do seu cartão de cidadão.


E estes problemas apresentados são apenas algumas generalizações do que estas pessoas têm de enfrentar no dia a dia.


Apesar de tudo isto, Portugal está em 4º lugar na tabela europeia dos direitos LGBTI (2020), já tendo sido investidos 50 mil euros para projetos relacionados com a defesa e a promoção dos direitos das pessoas da comunidade LGBTI. Apesar do esforço exercido até agora, Portugal ainda tem de melhorar alguns aspetos como, por exemplo, a terceira opção de género nos cartões de cidadão.

Identidade de Género: Atualidades
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